Ler o poeta Antonio Costta é como ver do alto, do mais alto onde janela exista, as cenas do cotidiano. Não o dia-a-dia das visões invariantes dos olhos que a terra há de comer; mas os vislumbres da vida vistos com os sentidos da alma, com a religiosidade dos puros de coração ou até mesmo com a acerbidade dos que crêem na justiça e por ela clama através da verberante voz dos versos.
ODIR MILANEZ DA CUNHA
(Poeta - João Pessoa/PB)
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“Poeta, tens a sensibilidade de escrever versos plenos de beleza que tocam o coração do leitor. Aqui há raridade poética. Meus parabéns e um grande abraço.”
LÚCIA CONSTANTINO
(Poetisa e escritora - Curitiba/PR)
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“Há poemas que deveriam ser espalhados por meio de outdoors, muros e estabelecimentos públicos para que fossem lidos e ficassem gravados na retina dos que, como eu, tem o privilégio de lê-los e absorve-los... Verde Que Te Quero Verde, de Antonio Costta, é um deles!”
PETRONEO PAES FRANÇA
(Poeta e escritor - São Paulo/SP)
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O DIFERENCIAL NA POESIA DE ANTONIO COSTTA
O naturalista e escritor francês Buffon disse, em um de seus escritos, que “Le style c’est l’homme”. Já Goethe escreveu: “Quereis ter um estilo claro? Fazei que a clareza ilumine vosso espírito; se o quereis elevado, procurai possuir nobreza de caráter!”. Companheiro Antonio Costta, uma honra (pra mim) é figurar na sua obra poética, que é límpida e altiva, inspirada em nobres e claras transcendências.
Esta dosagem epifânica na obra de um autor realmente baliza um diferencial especialíssimo e nos conduz naturalmente ao desvelo transcendental da beleza altiva e genuína. Timbra também a serenidade que move o olhar do homem e do poeta.
Assim, tocou-me deveras a sua poesia cristã! Realmente, "A vida sem Deus é uma ilusão". Que Deus mantenha sempre em você esta flama sublime de inspiração, que faz do seu estro uma fonte de luz e renovação. Que assim seja! E que Jesus, esteja sempre presente nas sendas do nosso cotidiano. Pois somente Ele, aquele que assinou com Seu sacratíssimo sangue uma nova Aliança, é o perpétuo borbulhar de purificação e o infinito Espírito da beleza, da perfeição, da confiança, do amor, da paz... Vera-efígie de sabedoria, de doçura, de sobriedade, de discernimento e de libertação... Somente Ele é a Redenção do mundo! - ('Agnus Dei qui tolli peccata mundi'). Aquele que, com um inefável sopro de verdade e justiça, varrerá as impenitências humanas. "Aquele que É, que Era e que há de Vir!
Nobre poeta, obrigado por nos banhar de beleza, por espargir em nós o enlevo dessa chuva... que vem do alto... que vem do eterno... que chove fecundando o nosso espírito... que afaga a nossa sensibilidade com pingos abundantes de estesia... que é Poesia!
RUBENIO MARCELO
(Da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras)
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UMA VIAGEM PELA POESIA DA ALMA
Caro Poeta Amigo Antonio Costa!
A poesia encontra abrigo na sua humildade, exatamente como os grandes poetas que se fazem chegar com a marca da simplicidade.
O cristalino de suas palavras nos revela clarezas de pensamentos e nos promove uma leitura fluída, uma viagem pela poesia da alma do poeta onde a emoção não se contém diante do enlevo que seus versos emanam através da sua memória, da sua fé, do seu amor e da sua cidade de Pilar.
Torna-nos sensíveis, luminosos, justamente numa época em que a humanidade parece desatinada, perdida, o poeta nos revigora com seus valores de vida.
Desenvolto e vestido de verdades universais o poeta molda-se em puros versos traduzindo-se em confortáveis refúgios para o belo e encantamento para o espírito.
Há um fazer poético abrangente em seu olhar sensível retratando o humano, o lírico, o contemplativo, trazendo à superfície a proximidade das essências de vidas na Arte da poesia.
O talento, esse dom divino que você exercita alinha-se aos nossos sentires como se um fio de ouro que brilha, reluz, induz e nos conduz ao estado da poésis de alma e coração.
É Poesia para o descanso do espírito e o mundo agradece!
Certamente, a Paraíba conta com mais um talento poético nascido em Pilar, terra de José Lins do Rego, chão de expressivos nomes da nossa cultura, que privilegiada, orgulhosa dos feitos de seus filhos, mostra ao mundo que em seu celeiro está o Poeta Antonio Costta, também fazendo história na literatura brasileira.
Paz e luz sempre!
Abraços Poéticos,
VILMA ORZARI PIVA
(Poetisa, escritora e educadora - Araras/SP)
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POESIA EIVADA DE EMOÇÕES
Caríssimo Poetirmão Antonio Costta!
Poeta menor...? Nem sob licença poética, meu caro! Nem assim estás autorizado a pronunciar tamanho impropério acerca de tua verve lírica, que é das mais virtuosas e superiores que já li!
A tua poesia é de imensa beleza; tu tens a poesia na alma. Ter a poesia na alma significa transcender a relação consciente da biunivocidade entre o eu-poético com sua lavra e revelar o etéreo, o sublime, a paixão que o invade quando a poesia bate à tua porta em busca de vida.
Fazes uma poesia clara, autêntica, sempre eivada de muitas emoções. Seja na linha espiritual-religiosa, seja no viés laico, é sempre a beleza que fala mais alto que a materialicidade dos versos, pois que há como um transbordamento de inspiração a cada estrofe, uma realização plena daquilo que chamamos de “enlevo” em teus poemas.
A tua poesia pode ser definida como encantadora, porque prende o leitor em suas linhas, conclama-o ao sentir em póesis e desperta o sabor das letras em profusão lírica. É uma poesia predominantemente clássica, parnasiana, cuidadosamente bordada e carinhosamente concebida para se perpetuar através dos tempos. Quando teu talento de poeta se une ao teu elevado senso de humanismo religioso, o resultado é simplesmente sublime!
O teu acervo poético é parte de uma restrita e privilegiada parcela da contemporânea produção literária, destinada a ser aclamada como patrimônio imaterial da cultura em língua portuguesa.
Meu grande abraço!
JORGE MONTENEGRO
(Poeta e Escritor - Brasília/DF)
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O TEMPO É DE CHUVA... DE POESIAS!
Passear sob a “Chuva de Poesias” do poeta Antonio Costta é deixar-se banhar na naturalidade de versos feitos de bons momentos e bons sentimentos. É molhar o coração em palavras sinceras e deixar-se levar por gotas feitas de uma inspiração simples a refletir de forma profunda as pinturas de um dia a dia com o qual todos podem se identificar...
Em sua poesia percorre-se o âmago do cotidiano, traduzido com beleza através de versos que transpiram doçura, gentileza e bondade. Em sua obra encontra-se um Mundo construído sobre alicerces firmes, pautado em princípios fundamentais de amor, respeito e fé.
Com profunda alegria, deixo registradas minhas impressões sobre o caminho desfrutado enquanto percorri suas poesias... São versos verdadeiros construídos com ingredientes encontrados em momentos reais vivenciados por todos ao longo da vida.
Esta “Chuva de Poesias” refresca o olhar, e os valores inspiradores cantados nestes poemas irão semear estes sentimentos puros, propiciando um despertar poético na alma do leitor.
GILCA PALMA
(Mestra em Ciências pela USP e diretora de P&D da Climatempo)
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A PRODUÇÃO LÍRICA DE ANTONIO COSTTA
A chave para entrar no mundo de simplicidade e pureza da poesia de Antonio Costta está contida no texto em prosa delicada e direta que ele próprio escreveu abrindo o seu primeiro livro: Um Juntador de Palavras (2003).
Ali ele já demonstra a sua sensibilidade para os rústicos encantos do reino de sua infância, nascido que foi no seio de uma família de humildes, mas honrados agricultores. Os apelos da terra, da natureza, e os mistérios da existência foram desde sempre motivo de encantamento para o menino e de recordação para o poeta. E tudo parece ter começado a partir do momento em que lhe narraram as circunstâncias em que ocorreu a sua chegada nesse mundo de meu Deus.
Ainda não vira a luz do dia, e a sua mãe padecia das piores dores de um parto difícil quando sua avó paterna dá entrada no recinto do quarto e propõe - a queima roupa e em versos concisos - a troca do nome da criança de Fernando, como estava estabelecido, para Antonio que era o do santo do dia. A mãe no auge das dores acolhe imediatamente a simpatia e mesmo arquejando responde também em versos, manifestando a sua aceitação. E o milagre se consumou: o menino saltou para a vida no maior berreiro, mas são e salvo para alegria de todos. Foi assim que Antonio veio ao mundo sob o signo da poesia e poeta haveria de ser.
E Antonio cresceu e se entendeu de gente em comunhão profunda com a paisagem a seu redor, em meio às gentes do povo, na dura faina da roça, na escola da velha palmatória, nas festas religiosas, nas procissões e nas cheias do rio Paraíba do Norte que banha a sua Pilar natal – vivendo o mesmo mundo que marcou a vida e a obra do grande José Lins do Rego, seu conterrâneo.
Foi esse repositório de sensações e lembranças que tem virado matéria prima para a produção lírica de Antonio Costta, agora acrescida da temática de fundo religioso, depois de sua conversão ao evangelho, como atestam os poemas de Poesia Cristã ( 2008). Em Itabaiana, no convívio estimulante com o mestre Jessier Quirino, Teresa Queiroga, Fábio Mozart e Ricardo Aguiar, entre outros, ele segue se exercitando no aprendizado literário, sabendo como é dura a lida no trato com as palavras, porque como disse Carlos Drummnond de Andrade, “Lutar com as palavras / é a luta mais vã/ entretanto lutamos/ mal rompe a manhã”.
Esse é o seu desígnio, seu mister e galardão.
VLADIMIR CARVALHO
(Cineasta e Documentarista)
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ANTONIO COSTTA É UM MENESTREL QUE FAZ BEM A ITABAIANA
Hoje é o dia nacional da poesia. O homem que desperta o sentimento do belo tem uma magnitude redentora. Deus disse que o homem é o senhor da criação, multiplicador do bem e do mal. quando faz poesia, reproduz o cerne da divindade.
O homem tem sua excelência no mundo na hora em que produz música, poesia. “faça poesia, mesmo que saia ruim, porque para a alma humana é essencial poetar”, confessa Mário Quintana, um poeta mestre do lirismo das pequenas, mas essenciais coisas da vida.
Costurando o cotidiano de poesia, segue meu refinado amigo Antonio Costta. A poesia para este jovem pilarense radicado em Itabaiana é uma espécie de remédio psicoterápico. Para ele e para os que o leem. Na terra de Zé da luz, Bastos de Andrade e de Maia Neto, o poeta ecológico, Antonio Costta expressa sua poesia com alta dose de espiritualismo.
No dia nacional da poesia, diga-se que essa espécie de amor incontido do Antonio Costta pela poesia acena para a continuidade da cultura e da leitura de livros. Com seu trabalho desinteressado de glórias vãs, Costta incentiva o gosto pela leitura, forma leitores. Isso é essencial para nosso futuro, para que não venhamos a ter cidadãos de primeira e de segunda classe.
É na confluência da poesia que o homem há de caminhar. Com seu esforço obstinado na divulgação da poesia, Antonio Costta abre frestas, distende caminhos na dura realidade da ignorância, lançando luz no que há de elevado nas pessoas. Com seu jeitão de Dom Quixote das musas, estimula outros e outras a percorrer as trilhas do fazer artístico.
João Pessoa, 14/04/2011.
FÁBIO MOZART
(Poeta, escritor e jornalista)
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SEMELHANÇAS POÉTICAS ENTRE
ANTONIO COSTTA E JORGE DE LIMA
Sendo Deus onipresente, bem o é na coletânea poética de Antonio Costta. Esta onipresença, quando não explícita, esconde-se entre os versos de cada um dos seus poemas. o autor pilarense ora, na poesia, com o louvor dos salmos e a graça do cântico dos cânticos. São frequentes, na vida literária, poetas de índole religiosa como se consagrou o imortal escritor Jorge de Lima, do qual, nesse aspecto, destaco “Pelo voo de Deus quero me guiar” em “Tempo e Eternidade” (1935) e em “Túnica Inconsútil” (1938) “Poema do Cristão”. Admiro tanto este “ortodoxo neoparnasiano” que, quando viajo, carrego na mala “Jorge de Lima – Poesia Completa”, da Biblioteca Luso-Brasileira, da editora Nova Aguilar. Bela publicação onde constam excelentes comentários, dos quais se sobressaem as preciosidades de José Américo de Almeida, José Lins do Rego, Tristão de Ataíde, Gilberto Freyre e Mário de Andrade.
Sei que a modéstia de Antonio Costta dirá jamais se igualar tampouco parecer com o famoso poeta alagoano. Mas, quando recorre à memória para revivenciar a infância, verifica-se um Costta, recordando as meninadas do Pilar, no poema “Carro de Boi”, com ritmo de “Nega Fulô” de Jorge de Lima, ou, enquanto fase da vida de criança, no tema de “o mundo do menino impossível” de um Jorge da União dos Palmares. O autor ainda envereda pelo social com “João Brasil”, o que coincide com o vate, amigo de José Lins do Rego, nos seus escritos, revoltado com as injustiças sociais, muito recitadas, lembro-me bem, pelos militantes da Juventude Estudantil Católica – JEC, coordenada, em Campina, pelo padre Antonio Nóbrega e, entre nós e na Paraíba, pelo padre Marcos Augusto Trindade, o que também lhe custou nunca ter podido ministrar aula na UFPB, impedido que era, após 1964, pelas discriminações ideológicas daquela rarefeita liberdade.
Que essas promissoras semelhanças prossigam e cresçam em Antonio Costta, bons sinais para qualquer novo poeta, o que poderá aprimorar-se, seguindo outras características do Jorge de Lima, havido, na literatura brasileira, como elo da tradição com o novo; dialético, entre o vulgar e o sublime; regional, nas paragens e horizontes universais da sua magnânima poesia. Contudo, também viva este poeta o que lhe assegura a “poésis”: a liberdade de manifestar sua originalidade e as belezas da sua criatividade. Dizia-me o escritor e cronista José Augusto de Brito, apaixonado pela terra onde tão feliz viveu: “aqui, em Pilar, o gosto pela arte literária brota da terra, das sementes de Zé Lins”.
DAMIÃO RAMOS CAVALCANTI
(Da Academia Paraibana de Letras)
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ALGUNS POEMAS DE AMIGOS:
CHOVENDO POESIAS
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ÁGUAS DO PILAR
Ao grande poeta e homem de cultura
de Pilar e Itabaiana, Poeta Antonio Costta.
Nas águas do Pilar eu me banhei,
Todo meu corpo se banhou um dia,
Molhei a alma numa poesia,
Pois lá a poesia encontrei.
Pela sua bondade eu bem sei,
Por conhecer a sua alegria,
Ser tratado com muita fidalguia,
Nas águas da cultura me lavei.
Nas águas do Pilar lavei o rosto,
Voltei a João Pessoa ao sol posto,
E ser tratado assim quem que não gosta.
Recebi um banho de amizade,
Só me restou às águas da saudade,
Felicidade me legou A. Costta.
FERNANDO CUNHA LIMA
(Poeta e Escritor – João Pessoa/PB)
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O POETA DA FÉ E DA FÉRTIL BELEZA
Feliz Níver, Antonio Costta - (Em soneto inglês, parabenizo)
Parabéns, Poeta, pela primazia;
Pela poesia que emana de ti;
Por esta alma casta, matiz organdi;
Por este clarão de sublime ardentia!
Que a quintessência desta alquimia
Fecunde teus sonhos na tua estrada;
Que os raios dourados da messe sagrada
Sempre te iluminem com supremacia.
Parabéns, Poeta, por este teu dia;
Pela galhardia multissecular!...
No Olimpo, os mitos estão a louvar;
E aqui, eu estou, com justo cinzel,
Gravando o teu nome em eterno tropel
No céu e na terra e na beira do mar!
RUBENIO MARCELO
(Campo Grande, 24 de abril de 2011)
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um vencedor nessa vida
que nessa terra querida
sabe fazer a viagem.
Quando se senta à margem
do Paraíba corrente,
é pra mostrar novamente
que prenhe de natureza,
com poesia e beleza,
vai poetar para a gente.
são os seus lares queridos
que lhe inspiram os sentidos,
ares em versos de amar.
Quando se põe a sonhar,
nasce então um poema
que ele assina com a pena
de sumo-vate brioso,
para deixar orgulhoso
os seus amigos de cena.
Filho dileto da terra
onde nasceu o Zé Lins,
grassa por outros jardins
com seu talento que encerra.
Quem o conhece não erra
quando seu nome proclama,
pois vem de longe a fama
de ser poeta-mentor
de tantos versos de amor
ao berço que tanto ama.
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EXCELSA POESIA
Nosso Antonio Costta traz
Na coletânea poética,
Uma depurada estética
De sonetos colossais.
São sentenças geniais
Que sua verve produz,
A musa que lhe conduz
Dormita em seu aconchego:
Da terra de Lins do Rego
Ao berço de Zé da Luz.
Busca pela transcendência,
Onde seu gênio se expande,
Arquiteta pelo Grande...
Executa na prudência;
Nos halos da inteligência
A sua musa irradia,
Tal qual uma sinfonia
Tendo a luz por diadema:
Eu vi em cada poema
De sua excelsa poesia.
Seu estro borbulha imerso
Em arte, sons e encantos;
Sente Deus nos quatro cantos
Das paragens do universo.
Ornamenta cada verso
Com essência, brilho e voz,
Com fulgência de mil sóis...
O Parnaso se ilumina
Com sua arte divina
Relíquia de todos nós.
OLIVEIRA DE PANELAS
(Poeta e Repentista – João Pessoa/PB)
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O POETA DE DEUS
Sou poeta pequeno, quase anão,
Cantador sem apelo e sem firmeza,
Sem virtude, sem rima e sem clareza,
E também sem evangelização.
Admiro o talento do irmão
Que das cordas da lira tira a fé,
Eu descrente em Deus e Maomé
Faço versos de ímpia inspiração.
Vou, assim; no papel tentando em vão
Exaltar uma tal brasilidade
Que me dê uma vã notoriedade
De poeta que nunca sai do chão.
Nosso Costta tem essa qualidade
De ser firme na fé e bom poeta,
Um exemplo de artista e asceta
Traduzindo o idioma da bondade.
FÁBIO MOZART
(Poeta, Jornalista e Dramaturgo)
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O POETA PEREGRINO
Nasceste em um lugar,
Onde as mesmas águas
Do rio que passa aqui,
Também faz “remanso” lá.
Mas, em correntes contrárias,
Em águas de fontes poéticas
Vieste aqui atracar.
E atracaste no lugar,
Que aprendeste a amar.
Mas amar com tanta harmonia,
Que hoje aqui tu estás
Com vasta sabedoria
Trazendo a essência da poesia
No apogeu dos poetas
Que aprendeste a admirar
Viraste o “Poeta Peregrino”.
As vezes homem, as vezes menino!...
Fazendo viagens em pensamentos,
Entre os teus dois habitat.
Portanto, mestre Antônio Costta,
Considero-te um “recheio de Jesus”
Enchendo de poesias
O Pilar de Zé Lins do Rego
E a Itabaiana de Zé da Luz.
ORLANDO OTÁVIO
(Poeta e Escritor – Itabaiana/PB)