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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Fórum Internacional de Poesia

Há cinco anos habito um fórum chamado “Poesia Pura”, cuja Direção está entregue a vários Reitores Espanhóis. No fórum residem em seus sites e com exclusividade no Fernando Pessoa, muitos poetas da língua portuguesa. Em todo fórum somam mais de 10.000, de 26 paises. Aqui também, publico e edito poemas e sonetos.

Neste ano, uma surpresa agradável se nos aparece de forma sutil e deveras interessante; um poeta que com seus versos focados no amor, nas estórias da vida, no desamparo dos mais humildes e mais sofridos, conseguiu atrair nossa atenção sobre os seus escritos, pela beleza e suavidade do conteúdo que mostra a alma, como também a religiosidade deste vate. Poesia simples escrita sem maiores aspirações, a não ser a de demonstrar seus sentimentos e em certos casos, fatos pitorescos da bela Itabaiana, cidade interiorana e ribeirinha da Paraíba, onde mora.

Este poeta chama-se: Antonio Costta, um jovem idealista que revelando uma pureza de alma, nos cativou a todos do Pessoa, com belas rimas, estórias criadas em volta do seu tempo, do seu interior ou ainda dos personagens com quem convive.

Fazer poesia, não é fácil, publicá-las muito menos, nossa felicidade quando nos deparamos com um novo poeta, cuja expressão literária nos impressionou, fazendo que nós os mais estradados, sejamos estimulados a continuar no caminho da poésis, fortalecidos com o poder e a força dum jovem que vem nos acompanhar e nos ensinar o que os moços têm a nos dizer, com seus belos versos, suas estória e seus cantos.

Bravo poeta.

Fernando Cunha Lima

João Pessoa, 14-12-2010.

*Comentário para a Revista 1ª Fortuma Crítica.

Do Poeta Paraibano Antonio Costta.


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UMA VIAGEM PELA POESIA DA ALMA


Caro Poeta Amigo Antonio Costa!

A poesia encontra abrigo na sua humildade, exatamente como os grandes poetas que se fazem chegar com a marca da simplicidade.

O cristalino de suas palavras nos revela clarezas de pensamentos e nos promove uma leitura fluída, uma viagem pela poesia da alma do poeta onde a emoção não se contém diante do enlevo que seus versos emanam através da sua memória, da sua fé, do seu amor e da sua cidade de Pilar.

Torna-nos sensíveis, luminosos, justamente numa época em que a humanidade parece desatinada, perdida, o poeta nos revigora com seus valores de vida.

Desenvolto e vestido de verdades universais o poeta molda-se em puros versos traduzindo-se em confortáveis refúgios para o belo e encantamento para o espírito.

Há um fazer poético abrangente em seu olhar sensível retratando o humano, o lírico, o contemplativo, trazendo à superfície a proximidade das essências de vidas na Arte da poesia.

O talento, esse dom divino que você exercita alinha-se aos nossos sentires como se um fio de ouro que brilha, reluz, induz e nos conduz ao estado da poésis de alma e coração.

É Poesia para o descanso do espírito e o mundo agradece!

Certamente, a Paraíba conta com mais um talento poético nascido em Pilar, terra de José Lins do Rego, chão de expressivos nomes da nossa cultura, que privilegiada, orgulhosa dos feitos de seus filhos, mostra ao mundo que em seu celeiro está o Poeta Antonio Costta, também fazendo história na literatura brasileira.

Paz e luz sempre!

Abraços Poéticos,

Vilma Orzari Piva

(Araras/SP)

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O DIFERENCIAL NA POESIA DE ANTONIO COSTTA

O naturalista e escritor francês Buffon disse, em um de seus escritos, que “Le style c’est l’homme”. Já Goethe escreveu: “Quereis ter um estilo claro? Fazei que a clareza ilumine vosso espírito; se o quereis elevado, procurai possuir nobreza de caráter!”. Grande Antonio Costta, uma honra (pra mim) é figurar na sua obra poética, que é límpida e altiva, inspirada em nobres e claras transcendências.

Esta dosagem epifânica na obra de um autor realmente baliza um diferencial especialíssimo e nos conduz naturalmente ao desvelo transcendental da beleza altiva e genuína. Timbra também a serenidade que move o olhar do homem e do poeta.

Antonio Costta, que assim seja! Que Jesus, esteja sempre presente nas sendas do nosso cotidiano. Pois somente Ele, aquele que assinou com Seu sacratíssimo sangue uma nova Aliança, é o perpétuo borbulhar de purificação e o infinito Espírito da beleza, da perfeição, da confiança, do amor, da paz... Vera-efígie de sabedoria, de doçura, de sobriedade, de discernimento e de libertação... Somente Ele é a Redenção do mundo! - ('Agnus Dei qui tolli peccata mundi'). Aquele que, com um inefável sopro de verdade e justiça, varrerá as impenitências humanas. "Aquele que É, que Era e que há de Vir!

Nobre poeta, obrigado por nos banhar de beleza, por espargir em nós o enlevo dessa chuva... que vem do alto... que vem do eterno... que chove fecundando o nosso espírito... que afaga a nossa sensibilidade com pingos abundantes de estesia... que é Poesia!

Assim seja!

abraços,

RUBENIO MARCELO

(Da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras)

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LER O POETA ANTONIO COSTTA


Ler o poeta Antonio Costta é como ver do alto, do mais alto onde janela exista, as cenas do cotidiano. Não o dia-a-dia das visões invariantes dos olhos que a terra há de comer; mas os vislumbres da vida vistos com os sentidos da alma, com a religiosidade dos puros de coração ou até mesmo com a acerbidade dos que crêem na justiça e por ela clama através da verberante voz dos versos:

"Oh! Homem que o verde tira,
Que atira fogo no verde,
Por que fazer sua mira
No alvo verde da terra?
Não vê que faz uma guerra,
Que contra a si mesmo atira?"

Ler o poeta Antonio Costta é como ser partícipe de comunidade cristã nos instantes precisos da prece, interagindo, interiormente , em suas orações de louvor ao Poeta dos poetas, a Jesus Cristo ressuscitado, nele passando a crer com o mesmo credo contido em seus professados poemas:

"Que Cristo seja lembrado
não somente nos natais;
mas nasça todos os dias
nos corações fraternais!"

Afinal, ler o poeta Antonio Costta é ser aprendiz, no mínimo, da força da fé; dessa fé que nos permite um passo adiante, apesar do peso das pernas ou do medo de seguir em frente, e, mesmo quando tudo nos leva a crer no impossível, a nos permitir a crença e perseverar na vitória:

"Não foi em vão a tua espera, a tua fé,
Ter confiado em Jesus de Nazaré
-O único mediador da nossa vida!...

Glorifiquemos ao Senhor por tudo isto,
Pois quando confiamos em Jesus Cristo
-a vitória, meu irmão, é garantida!"

Ler o poeta Antonio Costta é, simplesmente, isto.

Odir Milanez da Cunha, com aplausos ao poeta.

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O POETA DE DEUS

(Poema de Fábio Mozart)

Sou poeta pequeno, quase anão,
Cantador sem apelo e sem firmeza,
Sem virtude, sem rima e sem clareza,
E também sem evangelização.

Admiro o talento do irmão
Que das cordas da lira tira a fé,
Eu descrente em Deus e Maomé
Faço versos de ímpia inspiração.

Vou, assim; no papel tentando em vão
Exaltar uma tal brasilidade
Que me dê uma vã notoriedade
De poeta que nunca sai do chão.

Nosso Costta tem essa qualidade
De ser firme na fé e bom poeta,
Um exemplo de artista e asceta
Traduzindo o idioma da bondade.


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(Oliveira de Panelas)


Nosso Antonio Costta traz
Na COLETÂNEA POÉTICA,
Uma depurada estética
De sonetos colossais.
São sentenças geniais
Que sua verve produz,
A musa que lhe conduz
Dormita em seu aconchego:
Da terra de Lins do Rego
Ao berço de Zé da Luz.

Seu ESTRO borbulha imerso
Em arte, sons e encantos;
Sente Deus nos quatro cantos
Das paragens do universo.
Ornamenta cada verso
Com essência, brilho e voz,
Com fulgência de mil sóis...
O Parnaso se ilumina
Com sua arte divina
Relíquia de todos nós.


POESIA SEM FRONTEIRAS


Poeta e amigo António Costta, eu desejava que nunca acabasse este livro!

À medida que te lia e nele me embebia,
de mim mesma me esquecia e de quanto me rodeia. Uma palavra retinia, como o sangue flui numa veia: Arco-Íris. Símbolo de união entre o céu e a terra: Eterna Aliança. Porque me achei envolvida em tantos raios de luz, pensava: António Costta nasceu Poeta, não “Juntador de palavras”… este Poeta caminha na estrada do arco-íris, atento e lúcido, pois tudo vê e nada o encandeia. Com ele está Jesus Cristo, a quem pede conselho, e juntos lançam avisos de que todos beneficiam.

António Costta, o teu livro é feito de alma e transparência… sim, com palavras que se encaixam perfeitas, mas sem segredos nem estorvos: A subtileza de quanto escreves vai muito além da composição das palavras: resplende verdade cristalina, sem fronteiras. Como teria fronteiras se caminhas no infinito e, olhando do alto, vês com maior perspectiva e nitidez o bem e o mal que a vida tem… E, bondosamente, advertes: Cuidado, que essa vida é feita de enganos!

Na poesia, como na prosa, ler-te é viajar na tua mente, é conhecer Pilar e a sua gente… que beleza, Santo Deus!

Esta tua Coletânea Poética ultrapassará todos os limites, pelo merecimento que tem, pelos ensinamentos que nos dá, pelo amor que transporta… Deus abençoe essas mãos que vão juntando em palavras os belíssimos poemas que encantam a tua vida e conosco partilhas!

Por tudo, bem-hajas!

Com carinho e admiração,

Maria Petronilho,

Lisboa - Portugal.

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POESIA EIVADA DE EMOÇÕES


Caríssimo Poetirmão Antonio Costta!

A tua poesia é de imensa beleza; tu tens a poesia na alma. Ter a poesia na alma significa transcender a relação consciente da biunivocidade entre o eu-poético com sua lavra e revelar o etéreo, o sublime, a paixão que o invade quando a poesia bate à tua porta em busca de vida.

Fazes uma poesia clara, autêntica, sempre eivada de muitas emoções. Seja na linha espiritual-religiosa, seja no viés laico, é sempre a beleza que fala mais alto que a materialicidade dos versos, pois que há como um transbordamento de inspiração a cada estrofe, uma realização plena daquilo que chamamos de “enlevo” em teus poemas.

A tua poesia pode ser definida como encantadora, porque prende o leitor em suas linhas, conclama-o ao sentir em póesis e desperta o sabor das letras em profusão lírica. É uma poesia predominantemente clássica, parnasiana, cuidadosamente bordada e carinhosamente concebida para se perpetuar através dos tempos. O teu acervo poético é parte de uma restrita e privilegiada parcela da contemporânea produção literária, destinada a ser aclamada como patrimônio imaterial da cultura em língua portuguesa.

Meu grande abraço!

Elamer Neto.

Brasília, DF


1ª FORTUNA CRÍTICA DE ANTONIO COSTTA (EM CONSTRUÇÃO)










O CONTADOR DE HISTÓRIAS E O JUNTADOR DE PALAVRAS

O escritor, o artífice da palavra, fecunda a idéia e vai acompanhando a gestação intelectual da sua obra até a eclosão total, até ao nascimento, ao momento mágico de apresentá-la ao mundo, explodindo do mais legítimo sentimento, da mais genuína emoção, o orgulho de criar.
O nosso Antonio Costta se auto denominou de “Juntador de Palavras” para explicar a sua veia poética-simples, espontânea, sem rédeas, nem limitações impostas pela métrica.

Tornei-me um caçador de penas
Ou de belíssimas aves raras?
Não importa, tornei-me apenas
Um juntador de palavras!...

O José Lins do Rego se dizia um “Contador de Histórias”, Menino de Engenho foi uma estréia que segundo José Américo “já tinha a segurança da mão de mestre”. Mais poema do que romance o estilo encantou pela espontaneidade. No romance de Zé Lins do Rego o linguajar dos personagens foge, por vezes, ao controle gramatical e a rigidez da sintaxe. Porém mesmo sem ser trabalhada a linguagem é rica, agradável e viva. Como se vê o “Juntador de Palavras” e o “Contador de Histórias” se aproximam na criação literária, pelo seu estilo espontâneo que elimina todo seu artificialismo.
É a fala poética saindo de dentro do peito, da alma, pura, cristalina e rica.

São versos falando do jeito
Que o ser humano sente
Versos extraídos do peito
De dentro da alma da gente!

Meu conhecimento com o jovem poeta é recente e, aconteceu, não através do interesse literário, comum a nós dois, porém através da política, sendo naquela época o jovem Antonio Costta, vereador na cidade do Pilar. (Mais uma digressão) Aí está outra semelhança com o inesquecível Zé Lins do Rego que era apaixonado por política, embora dela nada tenha conseguido.
No despontar do novo milênio, como uma premonição do seu brilho literário, Antonio Costta abandonou a política partidária para se dedicar à religião, à família e à poesia.
Sem nunca se desligar dos laços de amor a sua terra natal, o nosso Antonio residiu em Sapé, estando hoje, para a nossa felicidade morando em Itabaiana, terra do imortal poeta Zé da Luz e onde também se encontra para nossa satisfação, o grande Jessier Quirino.
Antonio Costta você recebeu um dom de Deus. Você é um privilegiado, continue a sua trajetória cantando as belezas de sua terra natal, denunciando as injustiças sociais, falando de guerra e de paz e principalmente de amor. E tudo isto através do dom maravilhoso de se expressar em versos.
Cabe a nós o comum dos mortais esperarmos ansiosos por novos livros seus, para o nosso deleite e felicidade.
Lembre-se do que falou o mais brilhante conterrâneo, o imortal José Lins do Rego “Ser poeta é ser íntimo de Deus”.

Parabéns Antonio!

Que Deus o abençoe em sua trajetória.

(Terezinha Queiroga)

A AURORA DO POETA

(Fábio Mozart)

Há um claro avanço no percurso de Antonio Costta rumo à poesia que traz no âmago e que lentamente aflora. Seu último livro, “Coletânea Poética”, representa a nova geração do seu gênio criador. Consegue ser ingênuo na aparência e profundo na essência. Na alma sonora do poeta já se vislumbra o enigma de uma densa criatividade.

Agradecido, Antonio Costta “chama o Senhor em oração”. Não se imagine que seja fácil falar de fé e de amor. Originalidade nestes temas é uma concha perdida no mar do discurso, a pedra de toque sempre pretendida, nunca à mercê. A ideia parece sempre escapar às formas da representação. Mas o “juntador de palavras” persegue com obstinada resistência a percepção do sentimento do mundo lírico, engendrando seu trabalho nos termos de uma constante vitória do enlevo poético sobre o banal e o já dito.

O universo sensível se materializa em versos aparentemente sem profundidade. Pouco importa se ele quer “despertar o alvorecer da aurora”. Na lata do poeta “se tira o que não tem e se bota o que não cabe”, conforme sustenta Pinto do Monteiro, esse gênio do improviso. Poesia é jogo de palavra, é metáfora da metáfora. E quem sou eu para questionar a aurora do poeta?

“Ilumina meus versos, ó meu Senhor”, suplica Antonio Costta. Calcado na sua fé, o poeta pilarense/itabaianense constrói seu próprio plano de consistência, sem medo da rima e da métrica. O amável “juntador de palavras” me convida para escrever algumas linhas sobre sua “Coletânea Poética”, que li procurando algum foco na temática/problemática social, que é o tom das minhas próprias composições. Trata-se de um livro de poesia sobre os olhos da amada e a força de Deus, análogo aos Cantares de Salomão. Não cabe blablablá existencialista nem denúncia social. Só de vez em quando, de um jeito que lembra Gilberto Gil nos tempos da Tropicália, cantando as mazelas dos joãos que trabalham na feira e na construção civil.

É dia santo
É feriado
É João Brasil
Desempregado
Desquitado
Processado
E confinado
Numa prisão.

Numa prisão
Acorda João!

Daí apareceu a revelação de compositor que é o nosso Vital Santos, musicando o poema com originalidade e modernidade. Deus, na sua infinita sapiência, consagrou as palavras de Antonio Costta para os acordes dissonantes do maestro, uma mistura que promete. A fúria santa do poeta embalando os tons e semitons do músico, no consagrado recinto que é a vida.

O POETA PEREGRINO

Meu caro amigo e poeta Antônio Costta. Considero você hoje “O Pastor da cultura de Itabaiana”. E também, como o maior alicerce dentro da arte cultural de nossa terra. Portanto me considero uma ovelha de seu rebanho, porque contigo aprendi a trilhar em caminhos menos pedregosos em busca da poesia. E com essa aprendizagem no dia do lançamento de COLETÂNEA POÉTICA, e sendo que reciprocidade de poetas é poesias, dou-te de presente nesta noite tão importante este poema:

Nasceste em um lugar,
Onde as mesmas águas
Do rio que passa aqui,
Também faz “remanso” lá.
Mas, em correntes contrárias,
Em águas de fontes poéticas
Vieste aqui atracar.
E atracaste no lugar,
Que aprendeste a amar.
Mas amar com tanta harmonia,
Que hoje aqui tu estás
Com vasta sabedoria
Trazendo a essência da poesia
No apogeu dos poetas
Que aprendeste a admirar
Viraste o “Poeta Peregrino”.
As vezes homem, as vezes menino!...
Fazendo viagens em pensamentos,
Entre os teus dois habitat.
Portanto mestre Antônio Costta.
Considero-te um “recheio de Jesus”
Enchendo de poesias,
O Pilar de Zé Lins do Rego
E a Itabaiana de Zé da Luz.

(Poeta Orlando Otávio)

PREFÁCIO DO LIVRO COLETÂNEA POÉTICA

Na primeira quinzena do mês de outubro (2009) estive a visitar Itabaiana (PB), cidade que me orgulho de ter nascido quando, como presente dos céus, conheci ANTONIO COSTTA, mui digno Diretor de Cultura do Município, aplaudido poeta do majestoso Vale do Paraíba.
Gentilmente ofereceu-me para ler COLETÂNEA POÉTICA, livro de sua lavra, com uma afável solicitação: “Dê-me a honra do prefácio”. Aceitei. De volta para Mato Grosso do Sul, no vôo da TAM, ansioso, abri e li COLETÂNEA POÉTICA, um raio poético que desliza e enche de gozo os sensíveis e insensíveis leitores do Estado da Paraíba e quiçá do Brasil.
O pensamento humano estará para sempre registrados em livros, que contribuíram e contribuirão para o progresso da humanidade, porque só no livro o homem aprende a conhecer melhor o mundo e os outros homens.
Nascido no lindo lugar na florescente região da caatinga paraibana, na queridíssima e pitoresca Pilar, berço maior do fabuloso escritor José Lins do Rego, ANTONIO COSTTA revela, em versos bem trabalhados, a beleza do romantismo, sua trajetória como menino de roça, estudante esforçado, pontual e exemplar, suas derrotas e vitórias, seu apego à família (esposa e filhos), entretanto, para o brilho maior de seus escritos revela, inspirado, um alto grau de religiosidade mostrando-se aos seus leitores como uma das mais fervorosas testemunhas do supremo criador. Em seus versos se deleita nas obras monumentais realizadas por Deus na natureza (fauna e flora), sem descuidar das evidências luminares do firmamento (sol, lua e estrelas), que tem declarado com linguagem de luz, a glória do mantenedor do universo. Quando assediado por inúmeras dúvidas que invadem seu coração, o autor faz Deus como escudo soberano para livrar-se das monstruosas incertezas deste mundo corroído pela violência e estupidez humana.
COLETÂNEA POÉTICA é um desses livros que inspira, educa, recreia o espírito e renova o ânimo de quantos o lêem. É um livro para todos e a todos trará utilidade; aos que o lerem com propósito literário ou com ímpeto de fé, especialmente no que tange a figura sagrada e adorada do Salvador Jesus Cristo que, no suplício da cruz salvou todos os homens e mulheres da destruição eterna.
Aprendi que, quando trabalhei na roça, assim como uma semente é cuidadosamente posta no solo e com o balanço do sol e da chuva perde sua forma pequenina se transformando muitas vezes numa frondosa árvore de dimensões gigantescas, da mesma forma, guardando as dividas proporções, o livro COLETÂNEA POÉTICA simboliza a semente posta nas mãos dos ávidos leitores, com extremo cuidado, com o sol e a chuva de uma literatura bem planejada, florescerá iluminando o caminho do poeta ANTONIO COSTTA para um retumbante sucesso na literatura paraibana e quiçá brasileira, lugar que logo, logo, por merecimento, lhe pertence.
Estamos todos felizes com COLETÃNEA POÉTICA, de autoria de ANTONIO COSTTA, um poeta que maneja os versos de forma promissora, dando vida a sua verve, com beleza e harmonia.

Reginaldo Alves de Araújo
(Presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras)

A PRODUÇÃO LÍRICA DE ANTONIO COSTTA

A chave para entrar no mundo de simplicidade e pureza da poesia de Antonio Costta está contida no texto em prosa delicada e direta que ele próprio escreveu abrindo o seu livro O Juntador de Palavras, saido em segunda edição nesta Coletânea Poética.
Ali ele já demonstra a sua sensibilidade para os rústicos encantos do reino de sua infância, nascido que foi no seio de uma família de humildes, mas honrados agricultores. Os apelos da terra, da natureza, e os mistérios da existência foram desde sempre motivo de encantamento para o menino e de recordação para o poeta. E tudo parece ter começado a partir do momento em que lhe narraram as circunstâncias em que ocorreu a sua chegada nesse mundo de meu Deus.
Ainda não vira a luz do dia, e a sua mãe padecia das piores dores de um parto difícil quando sua avó paterna dá entrada no recinto do quarto e propõe - a queima roupa e em versos concisos - a troca do nome da criança de Fernando, como estava estabelecido, para Antonio que era o do santo do dia. A mãe no auge das dores acolhe imediatamente a simpatia e mesmo arquejando responde também em versos, manifestando a sua aceitação. E o milagre se consumou: o menino saltou para a vida no maior berreiro, mas são e salvo para alegria de todos. Foi assim que Antonio veio ao mundo sob o signo da poesia e poeta haveria de ser.
E Antonio cresceu e se entendeu de gente em comunhão profunda com a paisagem a seu redor, em meio às gentes do povo, na dura faina da roça, na escola da velha palmatória, nas festas religiosas, nas procissões e nas cheias do rio Paraíba do Norte que banha a sua Pilar natal – vivendo o mesmo mundo que marcou a vida e a obra do grande José Lins do Rego, seu conterrâneo.
Foi esse repositório de sensações e lembranças que tem virado matéria prima para a produção lírica de Antonio Costta., agora acrescida da temática de fundo religioso, depois de sua conversão ao evangelho, como atestam os poemas de Poesia Cristã ( 2008). Em Itabaiana, no convívio estimulante com o mestre Jessier Quirino, Tereza Queiroga, Fábio Mozart e Ricardo Aguiar, entre outros, ele segue se exercitando no aprendizado literário, sabendo como é dura a lida no trato com as palavras, porque como disse Carlos Drummnond de Andrade, “lutar com as palavras / é a luta mais vã/ entretanto lutamos/ mal rompe a manhã”.
Esse é o seu desígnio, seu mister e galardão.

Vladimir Carvalho
(Cineasta e Documentarista)

MAIS UM POETA PILARENSE

(Publicado no jornal Correio da Paraíba, dia 30/01/11)


Sendo Deus onipresente, bem o é na Coletânea Poética de Antonio Costta. Esta onipresença, quando não explícita, esconde-se entre os versos de cada um dos seus poemas. O autor pilarense ora, na poesia, com o louvor dos Salmos e a graça do Cântico dos Cânticos. São frequentes, na vida literária, poetas de índole religiosa como se consagrou o imortal escritor Jorge de Lima, do qual, nesse aspecto, destaco “Pelo voo de Deus quero me guiar” em “Tempo e Eternidade” (1935) e em “Túnica Inconsútil” (1938) “Poema do Cristão”. Admiro tanto este “ortodoxo neoparnasiano” que, quando viajo, carrego na mala “Jorge de Lima – Poesia Completa”, da Biblioteca Luso-Brasileira, da Editora Nova Aguilar. Bela publicação onde constam excelentes comentários, dos quais se sobressaem as preciosidades de José Américo de Almeida, José Lins do Rego, Tristão de Ataíde, Gilberto Freyre e Mário de Andrade.

Sei que a modéstia de Antonio Costta dirá jamais se igualar tampouco parecer com o famoso poeta alagoano. Mas, quando recorre à memória para revivenciar a infância, verifica-se um Costta, recordando as meninadas do Pilar, no poema “Carro de Boi”, com ritmo de “Nega Fulô” de Jorge de Lima, ou, enquanto fase da vida de criança, no tema de “O mundo do menino impossível” de um Jorge da União dos Palmares. O autor ainda envereda pelo social com “João Brasil”, o que coincide com o vate, amigo de José Lins do Rego, nos seus escritos, revoltado com as injustiças sociais, muito recitadas, lembro-me bem, pelos militantes da Juventude Estudantil Católica – JEC, coordenada, em Campina, pelo Padre Antonio Nóbrega e, entre nós e na Paraíba, pelo Padre Marcos Augusto Trindade, o que também lhe custou nunca ter podido ministrar aula na UFPB, impedido que era, após 1964, pelas discriminações ideológicas daquela rarefeita liberdade.

Que essas promissoras semelhanças prossigam e cresçam em Antonio Costta, bons sinais para qualquer novo poeta, o que poderá aprimorar-se, seguindo outras características do Jorge de Lima, havido, na literatura brasileira, como elo da tradição com o novo; dialético, entre o vulgar e o sublime; regional, nas paragens e horizontes universais da sua magnânima poesia. Contudo, também viva este poeta o que lhe assegura a “poésis”: a liberdade de manifestar sua originalidade e as belezas da sua criatividade. Dizia-me o escritor e cronista José Augusto de Brito, apaixonado pela terra onde tão feliz viveu: “Aqui, em Pilar, o gosto pela arte literária brota da terra, das sementes de Zé Lins”.


Damião Ramos Cavalcanti

(Da Academia Paraibana de Letras)


O MOÇO DE CHÃ DE AREIA

(Texto publicado em 2003)

Fui ontem ao Pilar e surpreendi-me com um jovem de Chã de Areia pedindo que eu fizesse uma apreciação sobre um punhado de seus versos. Isso me fez lembrar Zé da Luz que vinha de Itabaiana, sua terra natal, para pedir ao neto do senhor de engenho um prefácio para o livro Brasil Caboclo. E Zé Lins respondeu mais ou menos assim: Zé, que condição tenho eu de falar sobre teu livro que tem sido para mim uma página viva que encanta todo Nordeste. De tanto ler o teu livro, sinto-me mais pilarense, mais amante de suas belezas e dos seus encantos. Zé tu não precisas de carta de apresentação! Que cartas pediriam as patativas de Mamanguape aos curiós de Goiana? E as cigarras de Areia aos canários de Pilar e aos galos-de-capina de cabeça encarnada?

De volta da terra fundada por Modena, abri teu livro, jovem Costta e senti que escreves com serenidade. Teus versos têm cheiro de terra molhada pelas primeiras chuvas. Em poucas palavras traças o perfil das várzeas paraibanas, ou melhor, pilarenses. Trazes na alma a simplicidade do rio Paraíba como uma música que se ouve ao longe. Dizes nos teus versos o amor que tens a esse pedaço de Pilar que se chama Chã de Areia, onde o sol se levanta mais cedo e onde seus filhos se orgulham de manobrar com gosto aquele solo sagrado de onde sai a riqueza de nossa terra. Tens, meu jovem poeta, um modo de imprimir em poucas palavras que vais buscar em Zé Lins do Rego, todo o encanto que o menino de engenho ia buscar nos cheiro das matas e das Campinas, na florada, nos cantos do bem-te-vi, das juritis e do sabiá que, juntos fazem uma orquestração juntando-se ao primeiro sereno da manhã.

Meu jovem estou encantado com a maneira com que unes o belo ao sentimento da alma. Com a tua poesia dita com o que te vai no coração nenhum pilarense pode deixar de sentir nos teus versos, a graça das noites enluaradas e do nosso por do sol.

Continue, meu caro amigo, com teus poemas que fazem lembrar Fernando Pessoa na simplicidade de teus versos. Quero ter a felicidade de ler mais e mais livros teus, pois, eles retratam com fidelidade e graça, o encanto da terra mágica que prende seus filhos assim como o visgo da jaca prendia os pés à terra do cacau onde laboravam os nordestinos que emigravam para Pirangi e Ilhéus nas palavras do genial baiano, criador de Gabriela Cravo e Canela, Suor e Berro D’água, o eterno Jorge Amado.

José Augusto de Brito

(Membro da Academia Paraibana de Poesia)

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ALGUMAS MENSAGENS RECEBIDAS

(http://recantodasletras.uol.com.br/autor_textos.php?id=14685)


Lúcia Constantino (Curitiba/PR)

Poeta, tens a sensibilidade de escrever versos plenos de beleza que tocam o coração do leitor. Aqui há raridade poética. Meus parabéns e um grande abraço.


Demarcy de Freitas Lobato (Miguel Pereira/RJ)

Prezado Escritor Antonio Costta. Meus sinceros e merecidos parabéns. Ao observar a qualidade de sua crônica constatei que você é realmente um profissional, pois escreve simples, claro e objetivamente. Considerando que tem a idade do meu querido filho, do meio, permita-me que lhe ofereça a minha benção. Que DEUS lhe abençoe e conceda a você a manutenção dessa enorme capacidade de escrever. Atenciosamente, Demarcy de Freitas Lobato.


Petronio Paes França (São Paulo/SP)

Há poemas que deveriam ser espalhados por meio de outdoors, muros e estabelecimentos públicos para que fossem lidos e ficassem gravados na retina dos que, como eu, tem o privilégio de lê-los e absorve-los... Este é um deles! Muito bom!

Em referência ao poema: “VERDE QUE TE QUERO VERDE”.


Carlos Aires (Carpina/PE)


Poeta de Itabaiana

Não pode ser pequenino

Sendo o berço de Sivuca

Do poeta Biu Salvino

Hoje vejo Antonio Costta

Demonstrando o dom Divino

E essa cidade dileta

Acolhe o grande poeta

Nosso Jessier Quirino.


Damião Ramos Cavalcanti (João Pessoa/PB)

Prezado poeta e cronista Antonio Costta, Seus textos dignificam Pilar, terra que foi berço seu e do imortal José Lins do Rego. Bravo!


Vana Fraga - Sarandi/PR


Quem é que

Teu verso lerá???

Uma pequena

Do Paraná,

Que para de Ler

Para reverenciar

E muito agradecer!!!


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DADOS BIOGRÁFICOS


ANTONIO DA COSTA SILVA nasceu em 24 de Abril de 1972 no Sitio Chã de Areia, Pilar, Pb. Filho do agricultor Severino Honorato da Silva e da dona de casa Maria José da Costa Silva.

Na infância, o seu interesse pela arte era visível nos traços de seus desenhos. Em 1985 quando cursava a sétima série do 1º grau, no Colégio Estadual José Lins do Rego em Pilar, foi surpreendido por uma furiosa enchente do Rio Paraíba que arrancou a ponte que ligava a zona rural à sede do município, impossibilitando-o assim a continuar seus estudos na sua cidade, tendo que ser transferido junto com seu irmão Evando, mais velho, para estudar na cidade vizinha de Itabaiana, aonde veio a concluir o segundo grau no Colégio Estadual de 1º e 2º graus Dr. Antonio Batista Santiago.

Em Itabaiana não seria mais o desenhista que chamaria a atenção de seus colegas, mas o seu grande interesse pela literatura brasileira. Onde aquele jovem aluno aprendeu a respirar uma nova essência, chamada: POESIA!... Paixão essa que certamente lhe acompanhará por toda a vida.

Em 1992, Antonio é eleito vereador no seu município (e reeleito em 1996). Em 6 de agosto de 1993, converte-se à religião evangélica na Igreja Evangélica Cristã de Pilar. Em 1995 casa-se com a pilarense Francileide de Sousa Dias, de cuja união nasceria no dia 19 de agosto de 1997 sua primeira filha, Alana Dias da Costa. No dia 10 de outubro do mesmo ano morre a sua esposa. E em 6 de fevereiro de 1999, casa-se com a Itabaianense Ivoneide Altino Silva de cuja união nasceria no dia 22 de agosto de 1999, Letícia Pillar Altino Costa. Em 2000 o poeta decide abandonar a política indo morar em Sapé (PB) e dedicar-se mais ao trabalho, à família, a Deus e à poesia!... Onde termina de escrever POESIA VIVA, livro que não publicou.

Em janeiro de 2001 muda-se para Itabaiana, onde mantém uma escola de informática e reside até hoje. Em 14 de setembro de 2003 publica seu primeiro livro de poemas: Um Juntador de Palavras. Em 25 de novembro de 2003 nasce o seu filho Antonio da Costa Silva Júnior. Em 24 de abril de 2004 o poeta comemora seus 32 anos de vida lançando, em sua terra natal, seu segundo livro: Poesia Nordestina.

Em Agosto de 2007, sentindo a direção de Deus, resolve congregar na Igreja Assembléia de Deus de Itabaiana, onde tem participado com muita dedicação dos trabalhos de evangelismo da mencionada igreja.

Atualmente Antonio Costta exerce o cargo de Secretário Adjunto de Cultura do município de Itabaiana.


VERDE QUE TE QUERO VERDE





Verde que te quero verde
Na floresta enverdecida;
Verde cada vez mais verde
No palco verde da vida!
Como era a vida tão verde,
Como era tão verde a vida!
Verde vida vida verde
verde verde vida vida!
Mas o verde que gera vida
Fora dos olhos mais verdes
Virou deserto sem vida
Virou floresta queimada,
Virou poeira e carvão
Que se levanta na estrada!
Virou conjunto de casas
Virou um solo asfaltado.
Oh! Homem que o verde tira,
Que atira fogo no verde,
Por que fazer sua mira
No alvo verde da terra?
Não vê que faz uma guerra,
Que contra a si mesmo atira?
E quando que verde vira
É diferente sua lira!
É um verde horizontal,
Do vasto canavial;
Não é verde replantado,
É verde vasto de soja
E dos cercados de gado!
Pois acham mais importante
Enriquecer num instante,
Empobrecendo o futuro;
Não ter oxigênio puro,
Não ter floresta nem nada;
Não ter pássaro que cante,
Não ter uma onça pintada;
Um verde mais verdejante...
Viçoso com a invernada!


ANTONIO COSTTA
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