Neste ano, uma surpresa agradável se nos aparece de forma sutil e deveras interessante; um poeta que com seus versos focados no amor, nas estórias da vida, no desamparo dos mais humildes e mais sofridos, conseguiu atrair nossa atenção sobre os seus escritos, pela beleza e suavidade do conteúdo que mostra a alma, como também a religiosidade deste vate. Poesia simples escrita sem maiores aspirações, a não ser a de demonstrar seus sentimentos e em certos casos, fatos pitorescos da bela Itabaiana, cidade interiorana e ribeirinha da Paraíba, onde mora.
Este poeta chama-se: Antonio Costta, um jovem idealista que revelando uma pureza de alma, nos cativou a todos do Pessoa, com belas rimas, estórias criadas em volta do seu tempo, do seu interior ou ainda dos personagens com quem convive.
Fazer poesia, não é fácil, publicá-las muito menos, nossa felicidade quando nos deparamos com um novo poeta, cuja expressão literária nos impressionou, fazendo que nós os mais estradados, sejamos estimulados a continuar no caminho da poésis, fortalecidos com o poder e a força dum jovem que vem nos acompanhar e nos ensinar o que os moços têm a nos dizer, com seus belos versos, suas estória e seus cantos.
Bravo poeta.
Fernando Cunha Lima
João Pessoa, 14-12-2010.
*Comentário para a Revista 1ª Fortuma Crítica.
Do Poeta Paraibano Antonio Costta.
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UMA VIAGEM PELA POESIA DA ALMA
Caro Poeta Amigo Antonio Costa!
A poesia encontra abrigo na sua humildade, exatamente como os grandes poetas que se fazem chegar com a marca da simplicidade.
O cristalino de suas palavras nos revela clarezas de pensamentos e nos promove uma leitura fluída, uma viagem pela poesia da alma do poeta onde a emoção não se contém diante do enlevo que seus versos emanam através da sua memória, da sua fé, do seu amor e da sua cidade de Pilar.
Torna-nos sensíveis, luminosos, justamente numa época em que a humanidade parece desatinada, perdida, o poeta nos revigora com seus valores de vida.
Desenvolto e vestido de verdades universais o poeta molda-se em puros versos traduzindo-se em confortáveis refúgios para o belo e encantamento para o espírito.
Há um fazer poético abrangente em seu olhar sensível retratando o humano, o lírico, o contemplativo, trazendo à superfície a proximidade das essências de vidas na Arte da poesia.
O talento, esse dom divino que você exercita alinha-se aos nossos sentires como se um fio de ouro que brilha, reluz, induz e nos conduz ao estado da poésis de alma e coração.
É Poesia para o descanso do espírito e o mundo agradece!
Certamente, a Paraíba conta com mais um talento poético nascido em Pilar, terra de José Lins do Rego, chão de expressivos nomes da nossa cultura, que privilegiada, orgulhosa dos feitos de seus filhos, mostra ao mundo que em seu celeiro está o Poeta Antonio Costta, também fazendo história na literatura brasileira.
Paz e luz sempre!
Abraços Poéticos,
Vilma Orzari Piva
(Araras/SP)
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O naturalista e escritor francês Buffon disse, em um de seus escritos, que “Le style c’est l’homme”. Já Goethe escreveu: “Quereis ter um estilo claro? Fazei que a clareza ilumine vosso espírito; se o quereis elevado, procurai possuir nobreza de caráter!”. Grande Antonio Costta, uma honra (pra mim) é figurar na sua obra poética, que é límpida e altiva, inspirada em nobres e claras transcendências.
Esta dosagem epifânica na obra de um autor realmente baliza um diferencial especialíssimo e nos conduz naturalmente ao desvelo transcendental da beleza altiva e genuína. Timbra também a serenidade que move o olhar do homem e do poeta.
Antonio Costta, que assim seja! Que Jesus, esteja sempre presente nas sendas do nosso cotidiano. Pois somente Ele, aquele que assinou com Seu sacratíssimo sangue uma nova Aliança, é o perpétuo borbulhar de purificação e o infinito Espírito da beleza, da perfeição, da confiança, do amor, da paz... Vera-efígie de sabedoria, de doçura, de sobriedade, de discernimento e de libertação... Somente Ele é a Redenção do mundo! - ('Agnus Dei qui tolli peccata mundi'). Aquele que, com um inefável sopro de verdade e justiça, varrerá as impenitências humanas. "Aquele que É, que Era e que há de Vir!
Nobre poeta, obrigado por nos banhar de beleza, por espargir em nós o enlevo dessa chuva... que vem do alto... que vem do eterno... que chove fecundando o nosso espírito... que afaga a nossa sensibilidade com pingos abundantes de estesia... que é Poesia!
Assim seja!
abraços,
RUBENIO MARCELO
(Da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras)
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LER O POETA ANTONIO COSTTA
Ler o poeta Antonio Costta é como ver do alto, do mais alto onde janela exista, as cenas do cotidiano. Não o dia-a-dia das visões invariantes dos olhos que a terra há de comer; mas os vislumbres da vida vistos com os sentidos da alma, com a religiosidade dos puros de coração ou até mesmo com a acerbidade dos que crêem na justiça e por ela clama através da verberante voz dos versos:
"Oh! Homem que o verde tira,
Que atira fogo no verde,
Por que fazer sua mira
No alvo verde da terra?
Não vê que faz uma guerra,
Que contra a si mesmo atira?"
Ler o poeta Antonio Costta é como ser partícipe de comunidade cristã nos instantes precisos da prece, interagindo, interiormente , em suas orações de louvor ao Poeta dos poetas, a Jesus Cristo ressuscitado, nele passando a crer com o mesmo credo contido em seus professados poemas:
"Que Cristo seja lembrado
não somente nos natais;
mas nasça todos os dias
nos corações fraternais!"
Afinal, ler o poeta Antonio Costta é ser aprendiz, no mínimo, da força da fé; dessa fé que nos permite um passo adiante, apesar do peso das pernas ou do medo de seguir em frente, e, mesmo quando tudo nos leva a crer no impossível, a nos permitir a crença e perseverar na vitória:
"Não foi em vão a tua espera, a tua fé,
Ter confiado em Jesus de Nazaré
-O único mediador da nossa vida!...
Glorifiquemos ao Senhor por tudo isto,
Pois quando confiamos em Jesus Cristo
-a vitória, meu irmão, é garantida!"
Ler o poeta Antonio Costta é, simplesmente, isto.
Odir Milanez da Cunha, com aplausos ao poeta.
O POETA DE DEUS
(Poema de Fábio Mozart)
Sou poeta pequeno, quase anão,
Cantador sem apelo e sem firmeza,
Sem virtude, sem rima e sem clareza,
E também sem evangelização.
Admiro o talento do irmão
Que das cordas da lira tira a fé,
Eu descrente em Deus e Maomé
Faço versos de ímpia inspiração.
Vou, assim; no papel tentando em vão
Exaltar uma tal brasilidade
Que me dê uma vã notoriedade
De poeta que nunca sai do chão.
Nosso Costta tem essa qualidade
De ser firme na fé e bom poeta,
Um exemplo de artista e asceta
Traduzindo o idioma da bondade.
(Oliveira de Panelas)
Nosso Antonio Costta traz
Na COLETÂNEA POÉTICA,
Uma depurada estética
De sonetos colossais.
São sentenças geniais
Que sua verve produz,
A musa que lhe conduz
Dormita em seu aconchego:
Da terra de Lins do Rego
Ao berço de Zé da Luz.
Seu ESTRO borbulha imerso
Em arte, sons e encantos;
Sente Deus nos quatro cantos
Das paragens do universo.
Ornamenta cada verso
Com essência, brilho e voz,
Com fulgência de mil sóis...
O Parnaso se ilumina
Com sua arte divina
Relíquia de todos nós.
POESIA SEM FRONTEIRAS
À medida que te lia e nele me embebia, de mim mesma me esquecia e de quanto me rodeia. Uma palavra retinia, como o sangue flui numa veia: Arco-Íris. Símbolo de união entre o céu e a terra: Eterna Aliança. Porque me achei envolvida em tantos raios de luz, pensava: António Costta nasceu Poeta, não “Juntador de palavras”… este Poeta caminha na estrada do arco-íris, atento e lúcido, pois tudo vê e nada o encandeia. Com ele está Jesus Cristo, a quem pede conselho, e juntos lançam avisos de que todos beneficiam.
António Costta, o teu livro é feito de alma e transparência… sim, com palavras que se encaixam perfeitas, mas sem segredos nem estorvos: A subtileza de quanto escreves vai muito além da composição das palavras: resplende verdade cristalina, sem fronteiras. Como teria fronteiras se caminhas no infinito e, olhando do alto, vês com maior perspectiva e nitidez o bem e o mal que a vida tem… E, bondosamente, advertes: Cuidado, que essa vida é feita de enganos!
Na poesia, como na prosa, ler-te é viajar na tua mente, é conhecer Pilar e a sua gente… que beleza, Santo Deus!
Esta tua Coletânea Poética ultrapassará todos os limites, pelo merecimento que tem, pelos ensinamentos que nos dá, pelo amor que transporta… Deus abençoe essas mãos que vão juntando em palavras os belíssimos poemas que encantam a tua vida e conosco partilhas!
Por tudo, bem-hajas!
Com carinho e admiração,
Maria Petronilho,
Lisboa - Portugal.
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POESIA EIVADA DE EMOÇÕES
Caríssimo Poetirmão Antonio Costta!
A tua poesia é de imensa beleza; tu tens a poesia na alma. Ter a poesia na alma significa transcender a relação consciente da biunivocidade entre o eu-poético com sua lavra e revelar o etéreo, o sublime, a paixão que o invade quando a poesia bate à tua porta em busca de vida.
Fazes uma poesia clara, autêntica, sempre eivada de muitas emoções. Seja na linha espiritual-religiosa, seja no viés laico, é sempre a beleza que fala mais alto que a materialicidade dos versos, pois que há como um transbordamento de inspiração a cada estrofe, uma realização plena daquilo que chamamos de “enlevo” em teus poemas.
A tua poesia pode ser definida como encantadora, porque prende o leitor em suas linhas, conclama-o ao sentir em póesis e desperta o sabor das letras em profusão lírica. É uma poesia predominantemente clássica, parnasiana, cuidadosamente bordada e carinhosamente concebida para se perpetuar através dos tempos. O teu acervo poético é parte de uma restrita e privilegiada parcela da contemporânea produção literária, destinada a ser aclamada como patrimônio imaterial da cultura em língua portuguesa.
Meu grande abraço!
Elamer Neto.
Brasília, DF
1ª FORTUNA CRÍTICA DE ANTONIO COSTTA (EM CONSTRUÇÃO)